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Olívia Hussey no papel de Maria em Jesus de Nazaré - 1977 |
Tenho particular admiração por esse trecho do Evangelho, e confesso que me divirto um pouco ao ver algumas pessoas se remexendo nos assentos toda vez que a saudação de Isabel, bem como o cântico de Maria, são lidos em aulas da EBD ou em mensagens dos púlpitos. Se bem que, na verdade, quase nem há mais EBD, e pouquíssimas vezes se ouvem dos púlpitos mensagens sobre essa passagem. De qualquer forma, esses versículos insistem em causar desconforto à maioria dos crentes, sendo de difícil interação com o povo evangélico. Mas por quê?
Quando em nossas igrejas de tradição reformada, por ocasião das datas comemorativas relacionadas às mulheres, poucas vezes encontramos Maria sendo citada, ou mesmo usada como exemplo. Ela sequer é apontada como referência de santidade e submissão. Diversas outras mulheres ocupam esse espaço, sendo-lhe deferida uma indiferença de consenso velado, na tentativa de impingir-lhe uma insignificância casual, ou mesmo um desinteresse conveniente por sua participação na encarnação do Verbo de Deus. O que, sem sombra de dúvida, é uma injustiça histórica e desnecessária. O que nos faz temer Maria[1]?
Ora, tanto a saudação de Isabel quanto o cântico de Maria são exemplos de adoração espontânea e extremamente significativos, porque declarados por mulheres que experimentavam, naquele momento tão singular, um entusiasmo revelador divino, motivado pelo Espírito nelas. Sim, revelador, porque o que Isabel afirma quanto à reação da criança em seu ventre é que esta acusou a presença do seu Senhor. Notem que até então não havia qualquer registro de que Isabel soubesse de eventual gravidez de Maria. Ou seja, o Espírito de Deus que lhe encheu quando sua criança ouviu a voz de Maria, lhe revelou não só a gravidez, como também de quem se tratava a vida que em Maria se desenvolvia. Maria seria mãe do Messias prometido.
"Bem-aventurada é aquela que acreditou que o Senhor cumprirá tudo quanto lhe foi revelado!”. Aquele era um encontro de duas mulheres em estado de graça, resgatadas de suas condições nada favoráveis. Isabel era discriminada por ser considerada estéril, condição pela qual era menosprezada e humilhada em sua comunidade. A infertilidade era um sinal de provável castigo ou desfavor divino[2]. Já Maria não entendia muito bem porque havia sido ela a escolhida. Entendia-se incapaz[3]? Embora descendente do Rei Davi, não era uma herdeira palaciana, de onde se imaginava que surgiria um Messias restaurador do reino de Israel. Ambas haviam encontrado graça diante de Deus, e estavam provavelmente imersas em alegria e contentamento. Ambas se sabiam envolvidas na redenção de Israel[4].
"Bendita és tu entre todas as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre!" Ao lermos isso, logo nos vem à mente a reza de exaltação à Maria, não é mesmo? Parece mesmo, diria alguém. Não, não parece. É isso mesmo[5]! E a despeito do pensamento maniqueísta de alguns incipientes na fé, não, a frase dessa oração comumente proferida por católicos, não é uma coisa inventada pelo diabo. É bíblica e é maravilhosa. Porque qual maior honraria poderia uma mulher receber do que gestar seu Salvador e Senhor, Senhor dela e nosso? Bendita foi Maria entre as mulheres, bem como bendito foi o fruto de seu ventre, Jesus; o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Sim, Maria foi bendita entre todas as mulheres de seu tempo, bem como entre todas antes e depois dela, pois foi somente a ela concedida tal graça. Não há mal algum em reconhecermos isso. E assim como louvamos a Deus pela vida de tantos outros servos seus, dedicados em fé e primordiais no cumprimento de sua vontade e graça, também podemos dar graças a Deus pela vida de Maria, a mãe de Jesus. Como tantos outros, vaso de misericórdia, para a glória de Deus.
E não só isso, mas também podemos utilizar seu exemplo de submissão em fé e coragem em confiança, pois apesar das conhecidas e graves consequências por sua gravidez incomum[6], não deixou de se dispor ao cumprimento da vontade de Deus em sua vida, ainda que tudo o que estava para acontecer estivesse muito além de sua compreensão e entendimento. Sim, porque as palavras do anjo Gabriel que vimos no exercício passado, que hoje entendemos a que exatamente se referia, naquele instante, àquela Maria que recebia a notícia, tinham um outro significado. Apontavam para uma condição de restauração do orgulho nacional do povo judeu, muito diferente do que aconteceria mais tarde, na prática, diante de seu olhar perplexo e de seu coração enlutado.
"De hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada." E ela estava certa quanto ao seu lugar na história. Sua graça recebida é mesmo destacável, e nenhuma mulher poderá sentir o que ela sentiu em relação àquela graça. Os versículos seguintes, porém, deixam claro que Maria imaginava que dela nasceria um rei político restaurador de Israel. Que viria cumprir, a exemplo de Davi, o papel de braço forte do Senhor[7], desbaratando o dominador opressor e trazendo paz e prosperidade àquela nação já há séculos humilhada em sua soberania. Valeria o risco de morte se, pela vontade de Deus, assim a nação de Israel fosse libertada do julgo do dominador romano.
Não é sem motivo que ao longo dos acontecimentos, desde o nascimento de Jesus, passando por sua infância e até a sua fase adulta, Maria demonstrasse intrigar-se com as reais motivações dos fatos que se desenrolavam diante de seus olhos. Desde o relato dos pastores no nascimento do menino, ela cultivou o hábito de guardar em seu coração[8] e meditar sobre tudo que dizia respeito a Jesus. Talvez intuísse que suas impressões iniciais sobre o Messias não estivessem totalmente certas. Alguma coisa talvez estivesse escapando à sua compreensão. Todavia ela seguiu confiante e esperançosa em Deus, aguardando o que acreditava ser a promessa restauradora do Deus de Israel. Até à cruz, quando todos, sem exceção, seriam abalados em suas crenças e convicções. Nisso falaremos mais adiante.
Que o Senhor nos inspire a seguirmos
confiantes e corajosos, a exemplo de Maria, não obstante toda e qualquer
circunstância. Aprendendo a guardar e a meditar em tudo quanto a Palavra de
Deus nos revela. Esperando contra a esperança, confiando incondicionalmente em
quem temos crido, ainda que entre nuvens, enxerguemos como que por espelho a
glória que há de vir. Afinal, nosso reino não é neste mundo[9]."
[1]
A dificuldade dos cristãos reformados em lidar com a figura de Maria, mãe de
Jesus, pode ser atribuída a diversas razões, tanto teológicas quanto culturais.
Geralmente está enraizada em diferenças teológicas, bem como em práticas
religiosas divergentes entre católicos e protestantes.
1.
Ênfase na Suficiência de Cristo: Uma das
principais preocupações dos reformados é manter a ênfase na suficiência de
Cristo como o único mediador entre Deus e os homens. Qualquer prática ou crença
que pareça desviar a atenção de Cristo e colocá-la em outra figura, como Maria,
pode ser vista com desconfiança.
2.
Rejeição do Culto aos Santos: Os
reformados geralmente rejeitam práticas de veneração ou adoração a santos,
incluindo Maria. Eles argumentam que apenas Deus merece adoração e que a
intercessão dos santos não é necessária para alcançar a graça divina.
3.
Ênfase na Escritura: Os reformados dão
grande ênfase à autoridade das Escrituras como a única fonte infalível de
revelação divina. Qualquer doutrina ou prática que não esteja explicitamente
apoiada nas Escrituras pode ser vista com suspeita.
4.
Reforma Protestante: A Reforma
Protestante foi em parte uma reação contra certas práticas da Igreja Católica,
incluindo a veneração de Maria. Essa herança histórica pode influenciar a visão
dos reformados sobre Maria, muitas vezes levando a uma postura de cautela ou
até mesmo de rejeição velada a ela.
5.
Diferenças Doutrinárias: Além disso, há
diferenças doutrinárias significativas entre o catolicismo e o protestantismo
em relação a Maria, como a doutrina da Imaculada Conceição e a doutrina da
Assunção de Maria.
Essas
diferenças podem gerar desconforto e divisões entre os cristãos. Falaremos mais
sobre isso quando oportuno.
[2]
Na sociedade judaica do tempo de Jesus, tanto uma mulher quanto um homem sem
filhos eram frequentemente vistos de maneira negativa. A cultura judaica da
época valorizava muito a procriação e considerava a infertilidade como uma
maldição ou um sinal de desfavor divino.
Para as mulheres,
especialmente, a incapacidade de conceber era muitas vezes vista como um sinal
de desonra e vergonha. Elas eram vistas como incapazes de cumprir seu papel
fundamental de fornecer herdeiros para a família e perpetuar o nome do marido.
Além disso, a falta de filhos podia deixar uma mulher vulnerável ao abandono ou
à rejeição por parte do marido ou da comunidade.
Para os homens, a
infertilidade também podia ser vista como um sinal de desaprovação divina. A
incapacidade de gerar descendentes masculinos para continuar a linhagem
familiar era considerada uma grande desgraça e poderia ser motivo de vergonha.
No entanto, a Bíblia também
contém várias histórias de casais que enfrentaram a infertilidade e foram
eventualmente abençoados com filhos. Por exemplo, Abraão e Sara, pais de
Isaque, inicialmente lutaram com a infertilidade antes de receberem uma
promessa de Deus de que teriam um filho. Da mesma forma, Ana, mãe do profeta
Samuel, era estéril antes de Deus conceder-lhe um filho. Essas histórias
mostram que, apesar das percepções sociais negativas sobre a infertilidade,
Deus tinha o poder de transformar situações aparentemente desesperadoras em
bênçãos.
[3]
Maria, ao receber a notícia de que seria a mãe do Messias, pode ter se sentido
surpresa, perplexa e talvez até mesmo incapaz de compreender totalmente o
propósito de Deus em sua vida. Apesar de ser uma descendente de Davi, uma jovem
simples e humilde de Nazaré, Maria pode ter se sentido inadequada para o papel
extraordinário que lhe estava sendo designado.
O texto bíblico não fornece
detalhes específicos sobre os sentimentos de Maria nesse momento, mas é
razoável supor que ela tenha experimentado uma mistura de emoções, incluindo
temor, humildade e talvez até mesmo um certo receio diante da magnitude da
tarefa que lhe foi confiada. Afinal, ela era apenas uma jovem mulher sem
experiência anterior de maternidade, e de repente se viu encarregada de trazer
ao mundo o Filho de Deus. Essa sensação de inadequação ou incapacidade pode ter
sido agravada pelas circunstâncias sociais e culturais da época.
Apesar de suas dúvidas
iniciais ou sentimentos de inadequação, no entanto, Maria demonstrou uma fé
profunda e uma corajosa disposição para obedecer à vontade de Deus. Ela respondeu
à mensagem do anjo Gabriel com humildade e submissão, dizendo: "Eis aqui a
serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra" (Lucas
1:38). Essa resposta mostra que, apesar de suas dúvidas ou medos iniciais,
Maria estava disposta a confiar em Deus e a se submeter à Sua vontade, mesmo
que isso a levasse além de sua zona de conforto ou capacidade aparente.
[4]
Nos tempos de Jesus, havia uma expectativa generalizada entre os judeus sobre a
vinda do Messias e a redenção de Israel. Essa expectativa estava enraizada nas
profecias do Antigo Testamento, que anunciavam a vinda de um líder messiânico
que restauraria o reino de Israel, libertaria o povo judeu da opressão
estrangeira e estabeleceria um período de paz e prosperidade.
Para os judeus da época, o
Messias era visto como um herói nacional e um libertador político que cumpriria
várias funções importantes:
1.
Restauração do Reino de Israel: O Messias era
esperado para restaurar a glória e o poder do reino de Israel, unificando as
tribos de Israel e estabelecendo um governo justo e poderoso.
2.
Libertação do Povo Judeu: Ele seria o libertador
do povo judeu, livrando-os da opressão estrangeira, especialmente do domínio
romano que prevalecia na época de Jesus.
3.
Estabelecimento do Reino de Deus: O Messias
seria o instrumento de Deus para estabelecer o reino de Deus na terra, trazendo
justiça, paz e prosperidade para todos os povos.
4.
Cumprimento das Profecias: Ele seria aquele que
cumpriria as profecias messiânicas do Antigo Testamento, como aquelas
encontradas nos livros de Isaías, Jeremias e Miquéias, entre outros.
Em resumo, a vinda do Messias e a redenção de Israel eram vistos como eventos históricos e salvíficos que trariam a restauração e a bênção para o povo judeu, bem como para toda a humanidade. Essas expectativas influenciaram profundamente a compreensão e as interpretações das pessoas sobre o Messias Jesus quando Ele efetivamente veio.
[5]
O culto a Maria, mãe de Jesus, começou a se desenvolver nos primeiros séculos
do cristianismo, especialmente após o Concílio de Éfeso, em 431 d.C., que
proclamou Maria como "Theotokos", ou seja, "Mãe de Deus".
Esse título ressaltava a ligação íntima entre Maria e Jesus, enfatizando sua
importância na teologia cristã.
Quanto à Ave Maria, a
oração em sua forma básica remonta ao século XII, mas a versão completa, como a
conhecemos hoje, foi estabelecida gradualmente ao longo dos séculos, com
contribuições de diferentes fontes. O uso generalizado da Ave Maria na forma
atual foi popularizado principalmente a partir do século XVI.
As informações sobre o
início do culto a Maria e o desenvolvimento da oração "Ave Maria" são
amplamente documentadas na história da Igreja Cristã e na literatura teológica.
Esses eventos são estudados em textos acadêmicos de história da Igreja,
teologia histórica e liturgia. Além disso, documentos históricos como atas de
concílios ecumênicos, escritos dos pais da Igreja e registros da tradição
católica e ortodoxa fornecem evidências sobre a evolução do culto mariano e das
práticas de devoção relacionadas.
"Theotokos" é uma palavra grega que significa "Aquela que
deu à luz a Deus" ou "Mãe de Deus". Ela é composta por duas
palavras gregas: "Theos", que significa "Deus", e
"tokos", que significa "aquele que dá à luz" ou
"parturiente". Na língua grega, é escrita como "Θεοτόκος".
Esta palavra é frequentemente usada na teologia cristã, especialmente na
tradição ortodoxa, para se referir a Maria como a mãe de Jesus, que é
considerado Deus encarnado.
[6]
De acordo com a lei judaica, se uma mulher comprometida nupcialmente fosse
achada grávida de outro homem que não seu noivo, isso seria considerado
adultério. O adultério era uma violação séria da lei e, de acordo com a Torá
(Lei de Moisés), o castigo para o adultério era a pena de morte, tanto para o
homem quanto para a mulher envolvidos (veja Levítico 20:10). No entanto, a
execução dessa pena era muitas vezes deixada para as autoridades civis ou religiosas
da época.
Se uma mulher comprometida
estivesse grávida do próprio noivo, isso geralmente não seria considerado um
crime na lei judaica. Na cultura judaica da época, o noivado (ou compromisso)
era considerado uma etapa preliminar ao casamento completo, e era comum que o
casal se envolvesse sexualmente durante esse período. No entanto, isso exigia
fidelidade mútua entre o noivo e a noiva.
Se o noivo fosse o pai da
criança, isso não acarretaria em pena sob a lei judaica. No entanto, se
houvesse dúvidas sobre a paternidade ou se o noivado fosse rompido por causa da
gravidez, poderia haver implicações sociais e religiosas para a mulher e sua
família, como a perda de status na comunidade.
[7]
A expressão "o braço forte do
Senhor" é usada em várias passagens da Bíblia, especialmente no Antigo
Testamento, para descrever o poder de Deus em agir e realizar feitos
extraordinários em favor do seu povo. Uma das referências mais conhecidas está
em Êxodo 15:2, que diz:
"O Senhor é a minha
força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu
o louvarei; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei." (Êxodo 15:2,
Almeida Corrigida e Revisada Fiel)
Essa expressão também é
encontrada em outras passagens, como em Isaías 51:9:
"Desperta, desperta,
veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias passados, como nas
gerações antigas; não és tu aquele que cortou em pedaços a Raabe, e traspassou
o dragão?" (Isaías 51:9, Almeida Corrigida e Revisada Fiel)
[8]
A expressão "guardava todas estas coisas em seu coração" é encontrada
em passagens do Novo Testamento, ambas relacionadas ao nascimento e à infância
de Jesus:
1.
Lucas 2:19 (NVI): "Maria, porém,
guardava todas estas coisas e sobre elas meditava em seu coração."
2.
Lucas 2:51 (NVI): "Então Jesus
desceu com eles para Nazaré e lhes era obediente. Sua mãe, porém, guardava
todas estas coisas em seu coração."
Essas passagens destacam a
atitude reflexiva e contemplativa de Maria em relação aos eventos
extraordinários que cercaram o nascimento e a vida de Jesus. Ela ponderava e
refletia sobre esses acontecimentos, demonstrando sua profunda devoção.
[9]
João 18:36
Essa afirmação de Jesus ressalta a natureza espiritual e transcendente de Seu reino, diferenciando-o dos reinos terrenos e políticos. Ele está enfatizando que Sua autoridade e propósito vão além das questões temporais.
Uma pena não conseguir colocar palmas aqui, pois esse texto está de bater palmas de pé. Como crente posso falar: você tirou o segredo de dentro dos próprios crentes, do altar de cada um.
ResponderExcluirOlá! Obrigado pelo incentivo e o carinho. Penso sinceramente que pouco se utilizam seus exemplos inspiradores. Temos o costume de fugir ao dever de citá-la como exemplo de mulher e serva. Citá-la exemplarmente não é adorá-la. Ou será que adoramos tantos outros personagens bíblicos de cuja biografia nos fartamos sobejamente? De certo que não.
ExcluirDe modo que em nada precisamos temer falar nela, ou de apontar para seus exemplos.
Um forte abraço...
Maria Mãe, Maria Mulher, Maria que por sua história me faz buscar sempre o equilíbrio e tranquilidade. Por sua coragem e sabedoria. Toda vez que leio algo sobre Maria, olho pra minha vida e penso que posso ser uma pessoa melhor.
ResponderExcluirLindo texto!
Oi Julyana. Obrigado. Que o Espírito de Deus siga lhe inspirando uma vida de coragem e busca de sabedoria. A Bíblia está repleta de exemplos. Maria é sem dúvida um dos grandes. Que Deus lhe oriente em sua bondade e graça.
ExcluirUm forte abraço...